Expressões do Conhecimento e do gosto pelo Saber: Filosofia.

Neste blogue pretende-se apresentar textos tanto do âmbito filosófico como científico que possam elucidar aos que nos encontramos
no caminho da busca da verdade sobre as origens da vida e da sua finalidade no Universo e neste cantinho, perdido no espaço, chamado Terra... mas com bastante mais água na superfície!

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9.1.11

Universos Paralelos



Universos Paralelos

A teoria quântica como justificação 
do Desígnio Inteligente 
na formação do Universo

«[...]
»Hoje os cientistas dizem que a Terra vive numa zona “chave de ouro” do Sol, à distância suficiente para que a água líquida possa existir para criar as substâncias químicas da vida. Se a terra estivesse mais longe do Sol poderia transformar-se num deserto gelado, como aconteceu com Marte.
»[...]
»Se a Terra estivesse mais perto do Sol, seria mais parecida com o planeta Vénus [...] onde as temperaturas chegam a atingir os 500o C.
»[...] as leis da Natureza estão concebidas de maneira a possibilitarem a vida e a consciência.
»(Para alguns cientistas) isto significa que somos o subproduto duma série de acidentes felizes.
»[...]
»Para apreciar a complexidade destes argumentos, consideremos primeiro as concidências que tornam possível a vida na Terra. Mós não só vivemos na zona “chave de ouro” do Sol como também vivemos numa série doutras zonas “chave de ouro”. Por exemplo, a nossa Lua tem o tamanho certo para estabilizar a órbita da Terra. Se fosse mais pequena [...] a Terra oscilaria desastrosamente [...] a vida seria impossível
»[...] 
»(Sem) milhões de anos de estabilidade seria impossível a criação de ADN.[...]
»Também vivemos na zona “chave de ouro” das órbitas planetárias possíveis.
»[...]
»De modo idêntico a Terra também existe dentro da zona “chave de ouro” da Via Láctea [...] se o sistema solar estivesse mais perto do centro galáctico, onde se esconde um buraco negro, o campo de radiação seria tão intenso que a vida seria impossível. Se estivesse demasiado afastado não haveria elementos de maior número atómico suficientes para criar os ingredientes necessários à vida.
»[...]
»Para criar a vida o nosso planeta deve ter sido relativamente estável durante centenas de milhões de anos. Mas é espantosamente difícil fazer um mundo que seja estável durante tanto tempo.»
(O peso dos átomos, dos protões e neutrões são os ideais para não se tornarem instáveis e não se desintegrarem. A força nuclear forte tem a intensidade exacta para o Sol não se consumir antes de tempo nem explodir como uma supernova).
«[...] 
»Os cientistas têm reunido longas listas desses “felizes acidentes cósmicos”. 
»[...] 
»Se um único desses acidentes fosse alterado o Universo desintegrar-se-ia, as estrelas nunca se formariam e a Terra desapareceria ou congelaria, o ADN não existiria, e a vida, tal como a conhecemos, seria impossível, e assim por diante.
»O astrónomo Hugh Ross, para salientar quão verdadeiramente notável é esta situação, comparou a Universo a um Boeing 747 que fosse completamente montado na sequência dum tornado que tivesse atingido um armazém. [...]»*
Michio Kaku  in Mundos Paralelos

*Esta citação atribuída ao astrónomo Hugh Ross, mencionada por Kaku,
parece no entanto ser atribuída ao astrónomo britânico Sir Fred Hoyle.


Vídeos:
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É curioso que, apesar de todas estas conclusões a que chegam os cientistas sobre a singularidade das condições que permitem a vida neste planeta, ainda haja quem se obstine em não querer ver uma inteligência como responsável por toda esta ordem que proporciona o mistério de existirem seres humanos, ou mesmo apenas formas mais simples de vida.

Duas células que se unem, e se multiplicam, dão origem a uma vida. Cada célula “sabe” qual a sua função e local onde se fixar. As células são obreiras que “cumprem” ordens inteligentes, salvo algumas excepções, que designamos como tumores (doença), elas funcionam e cumprem o seu desígnio de forma excelente. Elas não se agrupam casualmente conforme a hora do dia ou o dia da semana em que se encontram, ou segundo vontade própria. Elas seguem um plano previamente estabelecido e não um encontro aleatório e caótico. Então, esse plano prévio só pode ser chamado como Desígnio Divino, o intelligent design de que tanto se fala hoje. Não deverá causar nenhuma repulsa acreditar que a inteligência celular possa ser designada por Deus, excepto se as pessoas que se recusam a acreditar numa existência divina tiverem má vontade para aceitar que o Universo tem ordem e regras e não é caótico. Os cientistas ao longo dos séculos têm descoberto as regras que mantêm o funcionamento do Universo e consequentemente do mundo. Mas não as inventaram, descobriram-nas, pois elas já tinham sido “inventadas” por alguma inteligência.

Aceitar a existência duma inteligência desconhecida por nós não deverá ser considerada uma condição indigna ou repugnante, afinal de contas nós, seres humanos, também somos seres inteligentes. Acreditar na existência duma inteligência à qual possamos chamar Deus não nos obriga a ter que aceitar como verídicas as diversas versões que as diferentes religiões nos apresentam. As religiões são soluções para responder a uma inquietude humana em determinadas épocas remotas e criadas por seres humanos com as suas normais limitações de compreensão, mas com alguma pontinha de verdade e que se mantiveram até aos dias de hoje. Resta aos sociólogos descobrir nessas versões o que é mito e o que possa ter algum fundamento de verdade com base nas descobertas da Ciência.

Nenhuma religião é detentora da verdade, assim como nenhum cientista o é também, e podemos comprovar isso através da evolução das teorias científicas que rectificam hoje o que afirmavam peremptoriamente há alguns anos atrás.

A religião nega dar ouvidos à Ciência por medo de cair nos descrédito perante os seus fiéis, e a Ciência recusa-se dar atenção às crenças religiosas por não poder experimentá-las na prática e prová-las. Contudo eu acredito que no dia em que, sem quaisquer ressentimentos ou preconceitos, ambas as posições se dignarem a olhar com respeito para o lado oposto e se dispuserem a trabalhar em conjunto o mundo poderá evoluir mais rapidamente beneficiando toda a população, tanto no aspecto científico-material como no plano ético e moral.

Felizmente muitos cientistas já perceberam que com tantas coincidências no Universo para que a vida possa ter surgido, então, essa ocorrência não terá sido fruto do acaso mas, sim, resultado dum qualquer misterioso desígnio inteligente. Que desperdício energético seria se todos os biliões de galáxias e estrelas existissem sem qualquer objectivo, apenas por causa de um famigerado “curto-circuito” que nem deveria ter ocorrido pois nada existia antes dele...

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